Dona do Quiosque Saramy II, no Porto, há 20 anos, Laura Andrade foi um dos Soldados do Papel que manteve as portas abertas, durante a pandemia do Coronavírus, por dois motivos: “porque espaços como o meu tiveram autorização para permanecer abertos e por respeito aos clientes”.
Agora que tudo começa a regressar ao “novo normal”, a empresária está bastante satisfeita com a opção que tomou, até porque bateu recordes na venda de jornais, revistas e tabaco, chegando “a faturar, em média, 1.500 euros diários. Antes da Covid-19 não passava de metade. Ou menos".
“Admito que foi uma fase muito dura e complicada em termos de trabalho, mas valeu a pena. Foi muito positivo, apesar de todo o trabalho e cansaço diário, porque fidelizei clientes e fortaleci a relação já existente com os mais antigos. Posso dizer que aqui somos uma grande família e foi graças a ela que consegui aguentar este tempo da Covid-19 afastada dos meus. Posso afirmar que fui muito mimada, algo que me deu forças para aguentar. Para finalizar, gostaria de agradecer a todos os clientes e amigos que me ajudaram. Um grande bem-haja a todos”. |