O cuidado extremo que Maria Martins, de 55 anos, tem com o atendimento, com a organização e com a decoração das montras das suas Papelarias DiRoma, em Lisboa, faz com que os clientes saiam de lá com vontade de regressar.
“As montras são o primeiro impacto, portanto, o primeiro passo para cativar e podem ser determinantes na decisão de compra. De seguida, deve dar-se as boas-vindas ao cliente. O consumidor sentir-se acolhido é a chave para criar empatia. O atendimento personalizado é importantíssimo, pois ajuda a determinar o que o consumidor acaba por levar. Por fim, é essencial despedirmo-nos sempre de forma a que o cliente sinta que é um convite para voltar”, começou por revelar a empresária.
Para além das publicações, a agente acredita que é essencial “apostar em produtos diferenciados, temáticos, festivos e inovar. É sempre bom. As montras devem ser alteradas 2 a 3 vezes por mês, para que possamos estimular a venda. O nosso negócio é de impulso e o mais importante nesta área é não haver ruído visual, muita opção de escolha, produtos diferenciadores e equipas maravilhosas”.
Visivelmente orgulhosa com o percurso feito até agora, Maria Martins aproveitou para recordar como tudo começou. “Sendo gestora numa área completamente diferente, fui aliciada a abraçar um projeto do qual não tinha o mínimo conhecimento. A abertura de uma papelaria. Conversei com o meu marido, hesitámos, informámo-nos, pensámos e agimos. E eis que em 3 meses, no mês de fevereiro de 2010, abrimos a primeira papelaria DiRoma”, contou, antes de prosseguir: “Curiosamente ainda em fase de aprendizagem fomos convidados para abrir a segunda loja e em julho de 2010 abrimos a segunda papelaria DiRoma, conhecidas hoje como Papelarias DiRoma. Passados quatro anos ampliámos a segunda loja e hoje, passados 10 anos, voltámos a ampliar, mas desta vez os dois espaços e com total renovação. Considero muito importante a modernização dos espaços, a atualização, a mudança, para ajudar a estimular o consumidor”. |